terça-feira, 23 de julho de 2013

Leitura maravilha: A marca de uma lágrima (Pedro Bandeira)

Em menos de duas horas li o livro “A marca de uma lágrima” e tenho de confessar que me apaixonei!

Isabel, nossa personagem principal, recebe um beijo enquanto estava desmaiada no jardim durante a festa de aniversário de seu primo Cristiano. Ela se apaixona pelo próprio primo pensando que era ela que havia a beijado. O problema começa quando sua amiga Rosana se apaixona por Cristiano e ele por ela, ambos procuram Isabel para ser o cupido e madrinha desse namoro.

Como qualquer amor de adolescente, o romance tem seus altos e baixos, sendo Isabel quem mais sofre. Para aumentar o problema, Isabel presencia o encontro do corpo da diretora do colégio onde estuda, tornando-se assim,  testemunha do caso.

Não vou contar o fim, mas vale a pena ler, é muito bom!

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Como se não houvesse amanhã

Há uma música que possui na letra a seguinte frase “é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, pois se você parar e pensar na verdade não há”.

Sempre que eu escutava essa música ficava pensando na letra, até que algo que me fez chegar a seguinte conclusão: não é que realmente não haja amanhã, mas que nesse “amanhã” a pessoa possa te magoar, ou você à ela, aconteça alguma coisa que os separem, até mesmo a morte.

Estamos em um mundo em que tudo anda tão depressa que é difícil ter tempo para realmente conhecer as pessoas, passar momentos com a família ou fazer o que se quer. Queremos sempre o sucesso profissional que acabamos por sacrificar o nosso sucesso pessoal por isso.

Passei alguns anos trabalhando de certo modo que a sensação que eu tenho é que passei por esse tempo como uma marionete, sempre repetindo os mesmos atos, conversando os mesmos assuntos com as mesmas pessoas, pessoas essas que hoje não vejo mais, com exceção de uma ou duas.

Pense nisso! Viver a vida ou simplesmente passar por ela!

domingo, 7 de julho de 2013

Excesso

Dizem que ser mãe é ter o amor maior do mundo por um ser que é parte de ti.

Ainda me pergunto se ser professor não é ter parte desse amor. Amamos com uma intensidade filhos que nem são nossos, dedicamos à eles um tempo precioso de nossas vidas, buscando fazer deles melhores que nós mesmos fomos.

Potencializamos o que pode vir e eles terão de enfrentar sem nossa ajuda! Tememos pelo que talvez tenhamos deixado de dizer, de aconselhar, de ensinar, pedindo a Deus todas as noites para que os abençoe e proteja.

Ver cada rostinho, cada sorriso, os olhos brilhando de alegria quando entendem algo que parecia impossível, é gratificante e reconfortante. Sim, reconfortante mesmo, pois muitos de nós, professores, deixamos nossos próprios filhos e familiares para dedicar nossa vida a completos estranhos.

Essa vida realmente é uma incógnita, deixamos tanta coisa para trás e mesmo assim somos felizes.