Fiquei fascinada com um livro que chegou recentemente na biblioteca do colégio onde trabalho, é A Volta ao Mundo em 80 Dias! Você deve estar pensando o que há de novo em um livro que já é conhecido por muitos e também possuiu uma versão em filme.
A grade novidade está no fato desse livro estar em HQ! Isso mesmo, foi reeditado e ilustrado em quadrinhos, ficou muito bom, recomendo a leitura, são aproximadamente umas 50 páginas, leitura para uma tarde.
Boa leitura!
Sabe quando surge uma vontade gigante de fazer alguma coisa? Então hoje a minha vontade foi de desenhar animaizinhos! Aqui estão eles para vocês verem, ainda tenho que melhorar muito, mas para diversão já serve!
Abraços
Era uma vez uma pequena coelha chamada Toelinha. Era muito danada a pequena, um descuido de sua mãe pronto, lá sumiu ela.
Procura daqui, procura de lá, e nada da Toelinha. Até que em um telefonema pediram resgate para devolverem a coelhinha. Sua mãe muito assustada, não sabia o que fazer, não tinha cenouras suficientes para pagar o que lhe fora pedido e os ovos de chocolate ainda não estavam prontos.
Que desespero! Que falta de sorte, ou seria de cuidado? Mas como cuidar de uma coelhinha tão pequenina em meio a mais de trinta filhotes? Era uma tarefa para a Super Mamãe Coelha.
Mamãe Coelha vestiu-se com a sua fantasia de Coelha da Páscoa e foi disfarçada, resgatar sua bebezinha.
Ao chegar no lugar combinado, a Mamãe Coelha entrou num ovo de chocolate tamanho giga gigante que ela havia preparado para surpreender os sequestradores de sua pequena.
Quando eles se aproximaram para pegar o pagamento, a Mamãe Coelha ficou bem quietinha dentro do ovo, assim que eles o levaram para dentro do esconderijo, a Super Mamãe saltou do ovo e os prendeu com o seu laço mega power poderoso de fita, afinal ela era a coelha responsável pela amarração dos laços bonitos em torno das embalagens dos ovos.
Mamãe Coelha salvou a Toelinha e lhe ensinou uma grande lição: nunca dê ouvidos a estranhos!
______________Os créditos dessa historinha eu vou dar a duas das minhas alunas, já que a ideia me veio a partir de um episódio que aconteceu conosco (não foi um sequestro, fiquem calmos)! Essa é para vocês Érica e Elaine! ______________________________________________________________
Recentemente li esse livro de Nathaniel Lachenmeyer, um conferencista que tem como tema a saúde mental.
Ao ler “Bicos Quebrados” o título me pareceu um tanto estranho, como tudo o que é estranho me atrai atenção, comecei a leitura. Fiquei muito surpresa com o fim. Ficou curioso não é mesmo?
Bem trata-se da história de um pardalzinho que tem o seu bico quebrado e passa a ser excluído pelos outros de sua espécie. Como o bico desse jeito não conseguia se alimentar mais e cada dia que passava ficava mais e mais fraco. Até o momento em que um senhor, um andarilho, dividiu o pão que encontrara no chão com o pobre passarinho. Nesse momento o pobre animal viu que esse senhor era como ele, tinha o bico quebrado, só que o do homem era para dentro e não dava para ver.
Muitas vezes agimos assim, com um senso egoísta. Por que ajudar uma pessoa que precisa? Por que se preocupar com os outros? Afinal é a vida deles, seus problemas e não nossos.
Pensar assim não é bom, torna as pessoas sozinhas. É tão bom quando podemos ajudar alguém. Sou professora e estudante também, fico muito contente quando vejo um aluno meu superando uma dificuldade que tinha. Ou então quando consigo despertar neles o gosto pela leitura.
Tenho o costume de dizer que não preciso de filhos (ao menos não tão cedo), tenho meus alunos, que durante algum tempo, são como meus filhos, precisão de atenção, carinho e dedicação.
Confesso que ler livros infantis nunca foi uma das minhas prioridades, mas agora que estou trabalhando com as crianças, tornou-se uma necessidade.
Sinceramente não foi e não é nenhum sacrifício, faço isso com gosto!
Comecei pelos livros “É proibido miar” de Pedro Bandeira e “Nenhum peixe aonde ir” de Marie Francine, são realmente diferentes do que eu já havia lido. Cada um deles têm uma temática voltada para o social e crescimento das crianças. Recomendo.
Outro desafio muito gostoso é o de trabalhar com os contos de Edgar A. Poe com as crianças. Quem já o leu sabe que seus contos têm sempre algo que inusitado e as vezes chega a ser repugnante alguns de seus detalhes, como “O Gato Preto”. São leituras que necessitam de uma orientação diferenciada para que para que não seja considerada tempo perdido. Eu, particularmente, tenho uma paixão por Poe, por seu modo de escrever e narrar os fatos.
Busco despertar nos meus alunos a paixão que eu tenho pela leitura, afinal, o livro é um amigo que tem grandes conselhos e ensinamentos para compartilhar conosco.
Antes que eu me esqueça, há ainda “O Pequeno Príncipe” de Saint’Exupéry e o nosso querido “Alienista” de Machado de Assis. Afinal, a sanidade mental é relativa, como diz o velho ditado: de médico e louco, todos têm um pouco.
Aqui me despeço! Abraços e até a próxima!
