Recentemente li esse livro de Nathaniel Lachenmeyer, um conferencista que tem como tema a saúde mental.
Ao ler “Bicos Quebrados” o título me pareceu um tanto estranho, como tudo o que é estranho me atrai atenção, comecei a leitura. Fiquei muito surpresa com o fim. Ficou curioso não é mesmo?
Bem trata-se da história de um pardalzinho que tem o seu bico quebrado e passa a ser excluído pelos outros de sua espécie. Como o bico desse jeito não conseguia se alimentar mais e cada dia que passava ficava mais e mais fraco. Até o momento em que um senhor, um andarilho, dividiu o pão que encontrara no chão com o pobre passarinho. Nesse momento o pobre animal viu que esse senhor era como ele, tinha o bico quebrado, só que o do homem era para dentro e não dava para ver.
Muitas vezes agimos assim, com um senso egoísta. Por que ajudar uma pessoa que precisa? Por que se preocupar com os outros? Afinal é a vida deles, seus problemas e não nossos.
Pensar assim não é bom, torna as pessoas sozinhas. É tão bom quando podemos ajudar alguém. Sou professora e estudante também, fico muito contente quando vejo um aluno meu superando uma dificuldade que tinha. Ou então quando consigo despertar neles o gosto pela leitura.
Tenho o costume de dizer que não preciso de filhos (ao menos não tão cedo), tenho meus alunos, que durante algum tempo, são como meus filhos, precisão de atenção, carinho e dedicação.
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